domingo, 22 de outubro de 2006

Quatro e Um.

Cheguei a um ponto em minha vida que o futuro e o passado estão equilibrados nos meus pensamentos, antes, eu pensava mais no futuro, o meu passado era pouco significativo, não tinha muitas histórias para relembrar e o futuro era mais questionador para mim. Agora, mudou, há um equilíbrio entre os dois tempos.
Me pego pensando no passado, freqüentemente, relembrando histórias boas, outras ruins e algumas hilárias de dar gargalhadas. Às vezes penso naqueles que não estão mais aqui, mas que me foram importantes, ou em outros que passaram pela minha vida e deixaram marcas saudosas, de certa forma já tenho uma razoável bagagem e, por vezes, ajudo quem é mais jovem a ver a vida e o mundo de uma forma um pouco diferente, com um viés mais experiente.
Quando me olho no espelho vejo algumas rugas, não tanto quanto outras pessoas da minha idade, talvez as rugas não sejam muitas em meu rosto porque levo a vida de um jeito leve, encaro-a positivamente e costumo me relacionar com o lado bom das pessoas, o que deve ter me levado a pouco desgaste interno ao longo destes anos.
Me sinto equilibrado nesta época da minha vida, menos ansioso e impetuoso como era na juventude, mais sereno, confiante e ciente de onde estou no mundo e na vida daqueles que de mim gostam e que eu também gosto. Finalmente, uma época onde posso curtir a vida sem pensamentos e cobranças internas desgastantes. Mas estas vantagens acima tiveram um preço, fisicamente não sou mais o que eu era, na hora de ver algo pequeno bate a "Síndrome do Braço Curto" e tenho que afastar o objeto dos olhos, alguns cabelos brancos apareceram e, também, me sinto cansado ao final da noite, coisas que antes não aconteciam, um preço justo que o tempo cobra e que tenho prazer em pagar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bem, eu tenho 22 anos, acabei de os fazer no mês passado, e, na minha idade, o meu bisavô já tinha uma enorme bagagem de vida, saiu da escola mto cedo, começou a trabalhar mto jovem, aos 15, 16 anos ele já levava dinheiro de árduo trabalho (os meus bisavós são de origem do interior Alentejano). A minha bisavó tinha mais 4 anos e 2 meses do k o meu bisavô, ela o conheceu qdo ele tinha uns 16, 17 anos e ele lá pós 19/20 anos engravidou a minha bisavó, mas teve a consciência das responsabilidades e nem foi preciso os pais fazerem pressão, q ele aos 20 anos casou-se logo com ela, e ele aos 20, 21 anos
(a minha bisavó tinha cerca de 25) já tinha o seu 1º filho, o meu tio avô k tem 81 anos hoje, a seguir veio a minha avó paterna q tem 78 anos (fará 79 anos daki a umas semanas -o meu pai é o seu unico filho e tem 52 anos) a seguir vem a minha tia avó de 76 anos, e mais tarde, surgiu o irmão caçula, o meu
tio avô k tem hj 70 anos. Portanto o meu bisavô teve os filhos mais velhos mto novo, começou a trabalhar cedíssimo mas viveu imensos anos, sempre se precaveu e sempre se preocupou com a saude, e morreu já com 96 ou 97 anos aki há quase 6 anos e meio. A minha bisavó
já morreu p/ ai com 90 anos ou perto disso e eu conheci-a, só k era mto pekena. O meu bisavô cuidava dela, tmb com a ajuda da minha avó e do meu pai, e os restantes filhos e netos. Aliás, nesta familia, os meus tios avós têm todos filhos (mais do k 1) e netos (tmb mais do k q 1), alguns dos primos do meu pai têm 2, 3 filhos mais ou menos e outros só têm 1 (os k têm filhos, mas quase todos têm), aliás, o meu tio avô mais velho já tem 1 bisneto com 2 anos, neto da sua filha mais velha, de 56 anos, q tem 3 filhos, o mais velho com 30 (e é o bisneto mais velho dos nossos bisavós comuns)e k tem este filho de 2 anos, ou outros mais novos vivem com a mãe, ela tem 25 e ele 23.