domingo, 19 de julho de 2009

Corpo Mal Assombrado.

Ok, tá certo, entrei na Idade do Condor precocemente, mas desconfio que meu corpo esteja mal assombrado. Há meses ando com dores estranhas que surgem e somem sem qualquer explicação.
A do cotovelo, por exemplo, era uma dor que eu possuía bem naquele ossinho do cotovelo esquerdo e começou com a mania de eu me apoiar nos cotovelos no meu trabalho, a dor era persistente. Faz umas semanas bati mais forte no local e a dor aumentou, uma semana depois começou a diminuir e... sumiu.
A do joelho esquerdo é outra dor "crônica" que eu tenho ou tinha, sei lá. Ela começou com o hábito de me sentar nos próprios calcanhares para pegar algum objeto que estivesse baixo. A dor aumentou e eu deixei de sentar assim. Nunca consegui tocar no ponto da dor, parecia que estava dentro do joelho. Semana passada achei o ponto da dor, ficava na parte de dentro do joelho, quase onde um joelho toca no outro, toquei e massageei o lugar, a dor aumentou e passei um dia bem desconfortável com ela. Agora a dor está diminuindo, vou ver durante a semana com as caminhadas como ela vai se comportar.
Afinal, preciso de um médico ou de um exorcista?

sábado, 11 de julho de 2009

Investigadores de TV.

Todos nós sabemos onde há crime e contravenção em nosso bairro ou cidade, menos as autoridades que deveriam coibi-las. Sabemos onde se vende drogas, se aposta no bicho ou se joga em casas de jogos clandestinas, mas é preciso que haja uma reportagem na imprensa para que os locais sejam "estourados" no linguajar policialesco. Depois de mostrada a matéria a autoridade, patética, brada:
-Precisamos averiguar essas denúncias!
Parecem marido traído. Um ou dois dias depois o crime se restabelece no local e as autoridades, cegas e esquecidas, não mais dão batidas. Isso acontece desde antes de eu nascer, mas desde que nasci me inconformo com atitudes assim, é vergonhoso para as autoridades e não justifica seus salários, a menos que se beneficiem com a manutenção dos locais do crime. Os jornalistas que denunciam merecem uma parte do salários destas autoridades incapazes ou coniventes.