domingo, 26 de setembro de 2010

Cheio.

Desânimo.
Tá bom, eu sei que eu não poderia deixar nas mãos dos outros o meu destino e dos que amo, sei que só poderemos desenvolver o país com liberdade, democracia plena, eleições limpas, mas não dá. Não consigo me mobilizar para achar um candidato a qualquer cargo que justifique ir até à urna e votar.
Eu quero um candidato inovador, criativo, peitudo, honesto, carismático, apoiado por todos que pensem com o cérebro. Sei que é utopia, não é assim que as coisas funcionam e não dá para tentar achar soluções mágicas para problemas mundanos e complexos, mas é isso que eu quero, que eu sonho.
Vou ter uma tarefa difícil na hora de votar, quero aproveitar a oportunidade dia 3 e mandar uma banana para aqueles safados que passam a vida política me enrolando, jogando para o público e enriquecendo, não quero desperdiçar a chance de tentar consertar o tanto que estrá errado e que serve a quem nos domina e explora.
Estou cansado de candidatos estereotipados, engendrados em laboratórios de markting e que me tratam como se eu fosse um bocó incapaz de perceber tudo isso.
Vontade de votar no Cacareco.

Inverno Sem Gripe.

Todo o inverno eu era premiado com gripes e resfriados, nariz congestionado, tosse, mal estar, dor pelo corpo, desânimo.
Neste inverno não aconteceu nada disso, passei invicto por ele, nenhuma gripe ou resfriado.
No meu trabalho vários colegas foram à nocaute por causa da gripe, ou faltavam ao serviço ou saíam mais cedo, mesmo aqueles mais resistentes.
Faz parte do meu trabalho atender ao público, e há pessoas que conseguem tossir em minha direção, quando estão próximos a mim, faço cara feia e fico de lado para ver se o  palerma se dá conta do que fez. A maioria não, ou se fazem de loucos.
Estou esperando uma gripe, porque o vírus não vai me deixar sossegado, deve estar planejando um ataque surpresa na primavera.
Sigo me agasalhando um pouco mais do que devia, parabéns ao meu sisterma imunológico, pelo menos uma vez na vida resistiu ao inverno que foi típico com frio, vento e chuva.
Até o próximo espirro.
Saúde.

domingo, 19 de setembro de 2010

Manhãs de Domingo.

Domingo de manhã é um momento único da semana, como o começo da segunda ou a noite do sábado.
Manhãs de domingo são muito parecidas comigo: calmas, tranquilas, sem ruídos, correria, movimento. Elas tem um aroma peculiar, cheiram melhor que as manhãs de outros dias. Na minha cidade temos o hábito do churrasco e, antes das dez horas da manhã, já dá para sentir o cheiro do carvão, ou lenha, queimando e de carne assando no espeto.
Acordo cedo aos domingos, hábito, a casa toda dorme, me encontro comigo mesmo, leio, vejo filmes, reflito, sem interferência. A sensação é ótima, de buscar a mim mesmo, durante a semana é impossível: trabalho, barulho, pessoas elouquecidas sem saber em busca do quê ou de quem me contaminam e me deixam agitado e desconcentrado.
Manhãs de domingo são deliciosas, inesquecíveis.

domingo, 5 de setembro de 2010

Sonhos Que Não Podemos Sonhar.

Ser humano é sonhar, depositar no futuro a crença que o dia vai ser melhor e a felicidade se instalará.
Duro é não sonhar, deixar que a realidade trucide a esperança e torne a pessoa um zumbi esperando a morte.
Tem algum sonho que é tão distante que não possa ser sonhado? Algo que pertenca ao mundo dos humanos e que possa ser excluído por julgarmos inalcançável?
Não sei, mas só a desistência antecipada de sonhá-lo me faz crer em uma morte espiritual que se espalha rapidamente e que pode levar à morte física. 
Sonhos são vida.
Viva-os.